6.7.09

É tempo de Sophia ... a eternidade luminosa


Era o tempo das amizades visionárias
Entregues à sombra à luz à penumbra
E ao rumor mais secreto das ramagens
Era o tempo extático das luas
Quando a noite se azulava fabulosa e lenta
Era o tempo do múltiplo desejo e da paixão
Os dias como harpas ressoavam
Era o tempo de oiro das praias luzídias
Quando a fome de tudo se acendia

Sophia de Mello Breyner in O Búzio de Cós


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