27.2.10
A razão não basta
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É esse o segredo da vida dotada de força. Apenas com a inteligência não se pode ser um ser moral, nem fazer política. A razão não basta, as coisas decisivas passam-se para além dela. Os homens que fizeram grandes coisas amaram sempre a música, a poesia, a forma, a disciplina, a religião e a nobreza. Iria mesmo ao ponto de afirmar que só as pessoas que assim procedem conhecem a felicidade! São esses os chamados imponderáveis que dão o cunho próprio ao senhor, ao homem; aquilo que ainda vibra na admiração do povo pelos actores é um resto incompreendido disso.
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Robert Musil in O Homem sem Qualidades
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Robert Musil in O Homem sem Qualidades
25.2.10
18.2.10
Remember
Adventures of Huckleberry Finn de Mark Twain
Capa de primeira edição editada em 1884 no Canada e Reino Unido
e em Fevereiro de 1885 nos Estados Unidos
17.2.10
Um único acto
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O processo de um único acto pode prolongar-se, literalmente, até ao fim dos tempos, até que a própria humanidade tenha chegado do fim.
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Hannah Arendt in A Condição Humana, 1958
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Hannah Arendt in A Condição Humana, 1958
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11.2.10
Vida Ilusória
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Ao mesmo tempo que a realidade é uma fábula, simulações e enganos são considerados como as verdades mais sólidas. Se os homens se detivessem a observar apenas as realidades, e não se permitissem ser enganados, a vida, comparada com as coisas que conhecemos, seria como um conto de fadas ou as histórias das Mil e Uma Noites. Se respeitássemos apenas o que é inevitável e tem direito a ser, a música e a poesia ressoariam pelas ruas fora. Quando somos calmos e sábios, percebemos que só as coisas grandes e dignas têm existência permanente e absoluta, que os pequenos medos e os pequenos prazeres não passam de sombra da realidade, o que é sempre estimulante e sublime. Por fecharem os olhos e dormirem, por consentirem ser enganados pelas aparências, os homens em toda a parte estabelecem e confinam as suas vidas diárias de rotina e hábito em cima de fundações puramente ilusórias.
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Henry David Thoreau in Walden ou a Vida nos Bosques
Ao mesmo tempo que a realidade é uma fábula, simulações e enganos são considerados como as verdades mais sólidas. Se os homens se detivessem a observar apenas as realidades, e não se permitissem ser enganados, a vida, comparada com as coisas que conhecemos, seria como um conto de fadas ou as histórias das Mil e Uma Noites. Se respeitássemos apenas o que é inevitável e tem direito a ser, a música e a poesia ressoariam pelas ruas fora. Quando somos calmos e sábios, percebemos que só as coisas grandes e dignas têm existência permanente e absoluta, que os pequenos medos e os pequenos prazeres não passam de sombra da realidade, o que é sempre estimulante e sublime. Por fecharem os olhos e dormirem, por consentirem ser enganados pelas aparências, os homens em toda a parte estabelecem e confinam as suas vidas diárias de rotina e hábito em cima de fundações puramente ilusórias.
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Henry David Thoreau in Walden ou a Vida nos Bosques
10.2.10
O Tempo e o Espírito
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O tempo, embora faça desabrochar e definhar animais e plantas com assombrosa pontualidade, não tem sobre a alma do homem efeitos tão simples. A alma do homem, aliás, age de forma igualmente estranha sobre o corpo do tempo. Uma hora, alojada no bizarro elemento do espírito humano, pode valer cinquenta ou cem vezes mais que a sua duração medida pelo relógio; em contrapartida, uma hora pode ser fielmente representada no mostrador do espírito por um segundo..
Virginia Woolf (1882-1941) in Orlando
O tempo, embora faça desabrochar e definhar animais e plantas com assombrosa pontualidade, não tem sobre a alma do homem efeitos tão simples. A alma do homem, aliás, age de forma igualmente estranha sobre o corpo do tempo. Uma hora, alojada no bizarro elemento do espírito humano, pode valer cinquenta ou cem vezes mais que a sua duração medida pelo relógio; em contrapartida, uma hora pode ser fielmente representada no mostrador do espírito por um segundo.
Virginia Woolf (1882-1941) in Orlando
9.2.10
5.2.10
Splendor in the Grass (correio dos leitores)
William Wordsworth (1770-1850)
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What though the radiance
which was once so bright
Be now for ever taken from my sight,
Though nothing can bring back the hour
Of splendor in the grass,
of glory in the flower,
We will grieve not, rather find
Strength in what remains behind;
In the primal sympathy
Which having been must ever be;
In the soothing thoughts that spring
Out of human suffering;
In the faith that looks through death,
In years that bring the philosophic mind.
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A luz que brilhava tão intensamente
Foi agora arrancada dos meus olhos,
E embora nada possa devolver os momentos
De esplendor na relva e glória nas flores,
Não sofreremos, melhor,
Encontraremos força no que ficou para trás.
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recebido por e-mail de Manuel do Ó Pereira
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1.2.10
JOÃO DO Ó PACHECO
João gostava do ofício da escrita, dos livros, da madrugada, do mar, da ciência e, consequentemente, do mistério. Gostava das "filosofias" orientais, do budismo, do "Tao", dos exercícios que tornam mais leve a alma, gostava de rir e de eloquências breves. João gostava com convicção dos amigos, da filosofia, do passado, da solidão. João sabia da escrita, das coisas antigas, de uma "paz que se alcançará". É sempre pouco o que dizemos das pessoas que marcaram a nossa vida e nunca esqueceremos. Neste lugar, o mais importante não é o que se diz, mas o que se viveu e o que se sente. .
A Obra ao Negro de Marguerite Yourcenar
As Aventuras de João Sem Medo de José Gomes Ferreira
As Brumas de Avalon (tetralogia) de Marion Zimmer Bradley
Biologia das Paixões de Jean-Didier Vincent
Cien Años de Soledad de Gabriel Garcia Márquez
Données Immédiates de la Conscience (Essai) de Henri Bergson
Fausto de Johann W. von Goethe
Ficções de Jorge Luis Borges
Kobor Tigan't - chronique des géants de Christia Sylf
Le Matin des Magiciens de Louis Pauwels et Jacques Bergier
Memorial do Convento de Jose Saramago
O Budismo Zen de Alan W.Watts
O Castelo de Franz Kafka
O Pêndulo de Foucault de Umberto Eco
O Templo Doirado de Yukio Mishima
Proposed Roads to Freedom: Socialism, Anarchism and Syndicalism by Bertrand Russell
Psycho Cybernetics by Maxwell Maltz
Tao Te Ching de Lao Tzé
The Adventures of a Reluctant Messiah by Richard Bach
The Journey to the East by Hermann Hesse
The Tibetan Book of Living and Dying by Sogyal Rinpoche
Estes são "Os Livros da Minha Vida" por João do Ó Pacheco:
A Obra ao Negro de Marguerite Yourcenar
As Aventuras de João Sem Medo de José Gomes Ferreira
As Brumas de Avalon (tetralogia) de Marion Zimmer Bradley
Biologia das Paixões de Jean-Didier Vincent
Cien Años de Soledad de Gabriel Garcia Márquez
Données Immédiates de la Conscience (Essai) de Henri Bergson
Fausto de Johann W. von Goethe
Ficções de Jorge Luis Borges
Kobor Tigan't - chronique des géants de Christia Sylf
Le Matin des Magiciens de Louis Pauwels et Jacques Bergier
Memorial do Convento de Jose Saramago
O Budismo Zen de Alan W.Watts
O Castelo de Franz Kafka
O Pêndulo de Foucault de Umberto Eco
O Templo Doirado de Yukio Mishima
Proposed Roads to Freedom: Socialism, Anarchism and Syndicalism by Bertrand Russell
Psycho Cybernetics by Maxwell Maltz
Tao Te Ching de Lao Tzé
The Adventures of a Reluctant Messiah by Richard Bach
The Journey to the East by Hermann Hesse
The Tibetan Book of Living and Dying by Sogyal Rinpoche
podem visitá-lo aqui: A Ciência da Solidão e Petroglifotribal
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