"Esta velha humanidade, tudo quanto seja
acreditar que dois e dois são quatro, quatro e quatro, oito, e oito e oito,
dezasseis, muito bem e sem nenhuma prova; agora quando lhe dizem que há gente
que morre pela sua verdade, é preciso mostrar-lhe Sócrates a beber a cicuta,
Catão com a espada enterrada no ventre, Cristo pregado na cruz, — e nem
assim."
(Miguel Torga, Diários,
1936)
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