Nestes séculos, o escritor tem mantido uma conversa com a loucura. Podemos quase dizer que o escritor do século vinte aspira à loucura. Alguns conseguiram-no, evidentemente, e ocupam lugares especiais na nossa consideração. Para um escritor, a loucura é uma destilação decisiva do eu, uma edição decisiva. É o submergir das vozes enganadoras.
.
Don DeLillo in Os Nomes
Gostei bastante desse trecho!
ResponderEliminarO nosso blog POENOCINE também já tratou do tema:
http://poenocine.blogspot.com/2009/12/memoria-do-poenocine-murilo-mendes_21.html
Diga o que você acha!
Aquele abraço,
Paulo.
Paulo,
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário.
Ainda em relação ao tema Loucura como base para a criação, aconselho a leitura do 1º texto de um livro de Giorgio Colli intitulado As Origens da Filosofia. É muito interessante a posição do autor em que explica como a Loucura está na base do pensamento ...