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Como é bela a tua aurora no horizonte do céu,
Ó Aton vivo, iniciador da vida!
Quando te ergues no Oriente,
Enches o universo de tua beleza.
És belo, grande, brilhante, alto acima da terra,
Teus raios envolvem a terra e tudo o que criaste.
És Rá e os tens todos cativos;
Uniste todos pelo teu amor
Embora estejas longe, teus raios estão sobre a terra;
Embora sejas alto, os rastos de teus passos são o dia.
Quando repousas no horizonte ocidental do céu,
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A terra está na obscuridade como a morte;
As pessoas dormem em seus quartos,
Envolvem a cabeça,
Suas narinas param de funcionar,
Ninguém vê seu vizinho,
Tudo o que lhes está sob a cabeça pode ser roubado.
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E não sentem.
Estão os leões saem de seu covil,
As serpentes picam...
O universo está em silencio,
Aquele que o fez repousa no horizonte. (...)
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poema do Faraó Akhenaton (o nono rei da XVIII Dinastia)
in THE DEVELOPMENT OF RELIGION AND THOUGHT IN ANCIENT EGGYPT. de J.H. Breasted
in THE DEVELOPMENT OF RELIGION AND THOUGHT IN ANCIENT EGGYPT. de J.H. Breasted
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