Qualquer coisa de paz. Talvez somente
a maneira de a luz a
concentrar
no volume, que a deixa, inteira, assente
na gravidade
interior de estar.
Qualquer coisa de paz. Ou, simplesmente,
uma
ausência de si, quase lunar,
que iluminasse o peso. E a corrente
de
estar por dentro do peso a gravitar.
Ou planalto de vento. Milenária
semeadura de meditação
expondo à intempérie a sua área
de
esquecimento. Aonde a solidão,
a pesar sobre si, quase que arruína
a luz
da fronte onde a atenção domina.
Fernando Echevarría in
"Figuras"
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