Às vezes é preciso viver-se para uma só coisa, um só projecto, um só pensamento. Parece uma ideia redutora, mas quando a pessoa se concentra no único, quando o deixa evoluir em si, percebe que o universo pessoal se expande e o quotidiano se apresenta um pouco diferente, até mais rico. É como se fizessemos o movimento contrário ao da vida contemporânea que cria uma constante dispersão, que nos invade com mil coisas e por conseguinte com o vazio. É um resitir à fragmentação que parece corromper a individualidade. Não é um isolamento, mas uma concentração de força, de energia. É um sentido para gerar um mundo, uma nova forma de olhar, um acrescentar de algo ao todo.
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