Fotografia de Lynda Logan, Paris, 2001
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Felizmente o nosso espírito é livre, imprevisível, talvez como a própria Natureza. Mesmo durante um trabalho absorvente, mesmo rodeados de um exterior inóspito, passa pelo nosso pensamento, como nuvem, um rosto que gostamos, uma lembrança, uma paisagem longínqua. Algo de volátil, suave e ao mesmo tempo denso e precioso. Algo que não controlamos, mas que mantém viva e única uma essência antiga. Assim como a nuvem revela o estado do tempo, esse pequeno voo relembra quem somos, o que nos prende, o que ficou.
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