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A forma como vemos os outros altera-se: umas vezes progride, outras revela-se. Existe sempre um véu entre o nosso olhar e os outros. Tem tantos nomes, esse véu. Por vezes, entre as pessoas que já conhecíamos e nós próprios descem os véus. Elas ficam ali, à nossa frente, mais reais do que nunca. Parece que as estamos a olhar pela primeira vez ou há uma dimensão naquela pessoa que estamos a reparar pela primeira vez. É talvez nesse momento de extrema proximidade em que o outro, simultaneamente, se torna mais misterioso.
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Muito interessante Maria José. Tens o dom de verbalizar coisas que todos sentimos e não explicamos.Beijinhos.
ResponderEliminarFilipe
http://obviamente-demito-o.blogspot.com/
Quando escreves ficas mais perto de ti....
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