26.4.09

Da Noite

.
Venho da noite concreta que se desvanece branca em tanta realidade. Venho da noite abstracta que cresce silenciosamente, nocturnamente como as rosas. Venho da noite decifrada pelo coração e por estrelas a crescer. Venho da noite privada que espera atrás da janela fechada. Venho de noites que pressentem o vazio e que o recebem como a uma visita. Venho de uma ou outra noite singular, rompendo pelo dia como um grande botão de sol. Venho das noites que chamaram um só nome e no nome desistiram devagar. Venho da noite que canta e se ilude.


.

2 comentários: