15.4.09

O essencial e o secundário

Grace Kelly, © Edward Quinn Archive
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Porque será que oferecemos tanto tempo ao que sabemos ser secundário? Alimentamos a nossa vida do que é secundário e do que poderia ser o essencial.
O essencial fica quase intocado, apenas progredindo ou alterando a forma, mas muito devagar. O essencial torna-se quase numa espécie de mito que nos dá a porção exacta do prazer, do sonho, da angústia e da tristeza que nos habitam e nos equilibram. Ainda que vivamos uma certa insatisfação, parece que não podemos arriscar muito nesse plano, porque alterar-se-ia o chão por onde nos habituámos a caminhar. Então, é o secundário que nos leva, que nos põe na acção mecânica, diária, que nos dispersa. E é ele que vai definindo o que parecemos ser e finalmente no que nos tornaremos.
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1 comentário:

  1. Felizmente que tu na vida és o essencial... e eu sei e tu sabes e nada entre nós é secundário.

    beijo-te

    Vi

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